terça-feira, 17 de junho de 2008

À mercê

Boa noite amigos !!! Bom, acho que já perceberam o quanto meus textos estão "down" ultimamente, não que eu seja uma pessoa totalmente depressiva, sou apenas introspectiva, e prometo tentar mudar isso. Em meu próximo texto vou tentar ser mais alto astral, mas hoje eu tenho mesmo que escrever isso aqui, não posso guardar essas palavras. Acho que deve ser muito chato entrar num blog e só ler metáforas a respeito da vida e sentimentalismos alheios, vcs têm todo direito de não gostar, ok ?
Mas fazer o quê? esse é meu blog e essa sou eu, não posso fingir, pelo menos aqui tenho esse direito: ser apenas eu.

"Quem de três milênios, não se dá conta, vive na ignorância, na escuridão, à mercê, dos dias, do tempo." (algum filósofo do século passado que não me recordo o nome, retirado do livro "O mundo de Sofia" de Jostein Gaarder)



Vivendo à mercê do tempo.
Saiu pra mais um dia daqueles comumente insuportáveis.
Buscou um refúgio que foi surreal.
Não funcionou. Perda de tempo.
Tentou continuar assim mesmo.
Caminhando pelo limiar sutil,
pela linha tênue que separa o amor do ódio.
Graças a falta da bendita razão (ou maldita, que seja), hora ama, hora odeia.
Se cansou, já não podia mais ser aquilo que esperavam que ele fosse, já não podia mais se deixar à mercê dessa vida e dos modismos por ela inventados.
Começou correr tentando fugir desse sentimento inescrupuloso que o tentava dominar a qualquer custo... ódio.
Ódio desse mundo e tudo o que há nele.
Quando olhou pra trás só pôde ver a própria sombra, grudada aos seus pés, não havia ninguém lá.
Nada o que odiar além de si mesmo.
Nada o que temer.
Nada a deixar pra trás.
Tropeçou na loucura, caiu de cara com a realidade e aprendeu mais uma lição:
Impossível fugir de si.

Everything was going to be dark.
But, the love is above everything.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Ah... não tenho título pra isso aqui.

Não se sabe ao certo o que acontece,
Quando o rio encontra o mar.
Se o rio se faz um só - mar e rio, uma única existência-
Ou se apenas empresta do mar sua fantasia,
E nas suas profundezas salgadas vai se esconder.
Não se sabe ao certo se o rio está em parte pelo mar encoberto
Ou se está por todo completo dentro dele.
Assim me faço, diante de ti,
Escondo-me entre teus mares,
Salgo toda minha doçura
e,
Finjo fazer parte,
Quando por certo,
Apenas coexisto.




"Como dizer não? as coisas que penso! se a verdadeira realidade está dentro de nós!! " Shirley Costa Silva.