quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

"Penso, logo existo"


“Penso, logo existo” René Descartes



Refletindo sobre essa frase, lembrei de uma aula de "estudo do homem contemporâneo" que tive na faculdade, e eu gostei tanto da exposição a respeito dela por parte da professora que resolvi escrever a respeito (faz algum tempo que escrevi).

Através de um pensamento filosófico (deixando um pouco de lado o sentimento religioso), procurei provar (a mim mesma) a existência de Deus, mas confesso... fiquei com muita dor de cabeça... pois confrontei a minha razão com meus sentimentos, porque tem horas (quase sempre), que nossa mente (quando conturbada) trava uma guerra silenciosa, quase inconsciente, por causa dessa bendita razão que nunca está de acordo com nossos sentimentos, parece até que nosso coração tem vida própria.

Ainda bem que minha fé e as provas de tudo que já vi nessa vida, me deixam ver (sentir) Deus, porque não há filosofia nessa vida que explique tamanha magnitude divina.



Bom... já chega de devaneios, eis aí meu pensamento a respeito de Descartes.

Existo porque penso ou penso porque existo ?
Se pensar cria alguma existência,
então meus pensamentos deveriam existir;
pensamentos que poderia criar e depois guardá-los numa gaveta,
mas, se penso e não posso provar que meu pensamento existe nem por um teste empírico,
não quer dizer que ele não exista, então meus sentidos estão me enganando o tempo todo,
porque o que não posso ver não posso acreditar, mas muito do que não vejo acredito,
então, quando algo existe com uma infinita verdade ? onde termina a ilusão e começa a realidade ?
Devo crer em meus sentidos ?
Assim como creio em Deus, e sei que Ele existe não porque acredito, mas sim porque como os
pensamentos em algum lugar Ele está, penso que penso porque existo, e não o contrário.






Um comentário:

Cíntia disse...

Gostei dessa frase que você escreveu: parece até que nosso coração tem vida própria.